terça-feira, 2 de outubro de 2007

EU E MEU PAPAI ADOTIVO

EU E MEU PAPAI ADOTIVO Eu me chamo Ricardo e o que passo a relatar me ocorreu há alguns anos , quando eu tinha meus vinte e tantos anos. Numa lenta tarde de domingo, na falta de algo para fazer, decidir ligar para um amigo com a intenção de conversar fiado. Por um acaso qual- quer, ao teclar, digitei um número errado e a ligação foi parar em outro lugar, onde um educado senhor de nome Jorge me atendeu. Desfeito o equívoco, ele se mostrou interessado em prolongar a conversa, dizendo-se entediado pela ausência da família, mulher e filhos. Rapidamente nos entrosamos e, após as apresentações de praxe, deslanchamos em uma conversa mais pessoal, como se fôssemos antigos conhecidos. Falei do novo curso que recente- mente iniciara e da vantajosa proposta de emprego recebida, enquanto era informado de que suas preocupações de momento eram a instabilidade econômica do país e a saúde de um dos fi- lhos, em tenra idade. Mostrou-se tão sinceramente atento aos cuidados com os filhos que não pude evitar um elogio, ressaltan- do a minha grande carência neste sentido. Foi então que ele disse que gostaria muito de ter um filho maior, que necessitasse de sua orientação e cuidados. Meio na brincadeira, candidatei-me ao pos- to, pois, apesar de não ser adolescente, era bastante inexperiente e curioso, ao que Jorge prontamente aceitou. Disse-me que iria ensinar bastante coisas novas, dedicando-me muita atenção, só exigindo em troca carinho e respeito. Confesso que captei algo de libidinoso na proposta, fato que muito me excitou ( as fantasias reprimidas se pronunciavam). Marcamos um encontro para o dia seguinte, na região comercial da cidade, quando os dois compare- cemos pontualmente. A figura de Jorge me pareceu sedutora: era a de um homem comum, pardo, gentil, possivelmente só um pouco mais velho do que eu, mas com um ar sério, como convém aos pais, quase rude no modo de se expressar, além de ser tímido, o que não o impediu de começar a conversa perguntando: quer di- zer que o garotinho aí quer ser adotado, é? Respondi afirmativa- mente, sendo convidado a dirigir-me ao seu local de trabalho, já deserto àquela altura. Lá chegando, iniciou-se o meu processo de adoção: Jorge sentou-se numa cadeira espaçosa e puxou-me para o seu colo, a fim de termos uma conversa de pai para filho. Disse-me, ao ouvido, que tinha gostado do meu tipo e que meu cheiro o estava deixando louco. Ao retribuir os elogios de forma sincera, e- le acrescentou que gostaria de me ver mais fortinho e que, por isso, cuidaria da minha alimentação já a partir daquele momento. Eu deveria tomar uma mamadeira de leite, sem reclamar. Pergun- tei, cinicamente, onde estava o leite, pois, nesta altura, eu já sen- tira o crescimento do mastro sob o meu bumbum virgem. Ele, en- tão, se pôs de pé e expôs-me o objeto do meu desejo. Na penum- bra da sala eu não podia ver com clareza mas, quando a minha fa- ce foi empurrada em direção ao seu ventre, pude sentir a grandio- sidade do que me aguardava. Aquela pomba cheirosa e grande ti- nha uma grossura bastante incomum. Fui estimulado a mamar na- quela tora, ao que fiz sem qualquer rejeição, deixando o meu pa- pai a gemer a cada sugada que se repetia. Num dado momento ele me puxou para sua boca e aí trocamos o beijo mais fabuloso que eu jamais experimentara. Decidimos por gozar juntos, o que não foi difícil, tal era o nosso grau de excitação. Trocamos algumas ca- rícias em meio a uma mar de esperma, beijamo-nos intensamente e nos comprometemos a um novo encontro em poucos dias. Nesse meio tempo, nos falaríamos ao telefone, quando a conveniência permitisse; e ela permitiu. O encontro seguinte ocorreu em um local mais apropriado ao amor e eu, que me excitava só de ouvir sua voz ao telefone, aguardei em ponto de bala a chegada do meu papai. Foi um turbilhão de emo- ções o reencontro. Rolamos na cama com o coração em disparada, sem desgrudar os lábios um só instante, até que ele assumiu a po- sição de zeloso pai, acariciando-me enquanto perguntava sobre o meu cotidiano, querendo saber se me comportara bem durante sua ausência e se me alimentara adequadamente. Esta foi a senha pa- ra o reinício da brincadeira. Enquanto me induziu a tomar a indis- pensável mamadeira, dirigindo minha cabeça em direção ao seu cacete, falou que eu precisava, para acelerar o processo de forta- lecimento, tomar umas injeções que ele mesmo aplicaria na minha bunda. Salientei que não tinha medo, pois ele era muito gentil e as agulhas modernas eram cada vez mais finas, o que, certamente não provocaria dor. Ele riu enquanto falou: só que a agulha é mui- to grossa e a ponta é rombuda, mas o papai vai cuidar para que o filhinho não se machuque. Aquela experiência nunca antes cogita- da me parecia agora inevitável e desejada. Só que o temor correu paralelo ao desejo. Jorge me pôs de quatro e, enquanto mordisca- va a minha bunda, alternava, ora o dedo, ora a língua, na minha fenda virgem, deixando-me zonzo de paixão. Cuidadosamente, a- fastou minha pernas e colocou a verga lubrificada na entrada do meu cuzinho cabaço de homem, forçando a penetração. Tal gesto mostrou a incompatibilidade anatômica do encaixe, pois havia uma descomunal falta de proporção entre a vara e a entrada do túnel. Na sequência vim a saber que a dificuldade era de outra natureza, fato rapidamente detectado pelo meu sutil e experiente pai. Como se tivesse desistido do propósito, Jorge deitou-se na cama de pau para cima, puxando-me contra o seu peito, beijando-me e sussur- rando sacanagens em meu ouvido. Nesta posição, de peito contra peito, ele pediu que eu abrisse as pernas enquanto colocava a pomba coladinha no meu anel. Assim, entre pedidos de deixa e movimentos ascendentes, eu senti aquela cabeçorra furar-me pe- la primeira vez. A cada estocada, mais um pouco do meu pai sumia dentro de mim, que já não sentia dor, enquanto compartilhava a sua magistral demonstração de desejo. O relaxamento provoca- do por seus pedidos ao meu ouvido levaram-me a desejar a foda com igual intensidade, tornando viável a acoplagem. Em poucos minutos eu me certifiquei, com a mão, da penetração total, sendo submetido, pela emoção, ao mais fabuloso gozo já vivenciado. Enquanto minha porra colava as nossas barrigas, meu papai con- tinuou seu movimento de vai-e-vem, não tardando a estremecer sob o meu corpo. Ficamos longo tempo grudados nessa posição, como que celebrando o fim de um tardio cabaço, até que eu sentis- se aquela viscosidade de cheiro forte a escorrer pela parte de trás da minhas coxas. Depois da sua despedida, fiquei horas refletindo sobre o ocorrido, mantendo-me descontroladamente ereto, a ad- mirar, no espelho, o tamanho do estrago provocado pela pomba do meu adotivo pai. Durante algum tempo mantivemos encontros de aprendizagem, com uma frequência menor do que aquela que meu coração desejava, entretanto maior do que a nossa disponibilida- de permitia. Não vivíamos ainda a era do celular e alguns desen- contros terminaram nos sendo fatais. Muita coisa já se passou na minha vida depois do sumiço do meu protetor, de quem não guar- do mágoas por entender que a promessa inicial foi cumprida. Não havia prazo para a adoção e ele se sentiu livre para voar. Não sei por onde ele anda nem tenho expectativas de reencontro, mas te- nho na memória a lembranças das cavalgadas vespertinas, quando eu montava sobre sua vara e ficava embevecido com a cara de an- jo que ele assumia. Por tudo isso eu torço para que ele esteja bem, quem sabe com um novo protegido, mas, acima de tudo, convicto que foi responsável pela quebra de cabaço mais fantástica da his- tória. Obrigado pai. Felicidades.

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